Que mal existe nesse novo estilo de vida saudável que as
pessoas têm procurado?
Hoje as pessoas têm acesso a
informações que antes eram de propriedade restrita. Artigos, pesquisas, estudos
e teses são disponibilizados a população que busca informações sobre seus
problemas de saúde. A busca pro informações acontece quando recebemos um
diagnóstico médico apresentando em termos científicos que e ainda acrescenta
que o uso de certa medicação é imprescindível e o pior, pelo resto da vida. Começamos
a usar a medicação e aparece algo que não se esperava “os efeitos colaterais”.
Voltando ao médico ele te convence que esta é a única solução e só. Então agora
o problema é seu, se vira e quando desenvolver outra doença volte e assim se
torna um circulo, ou seja, sem saída.
Então procurando entender o problema
o que te resta é estudar, se informar, pesquisar e ler muito. Conseqüentemente
uma infinidade de informações é revelada ao pesquisado, entre elas mudanças de
hábitos alimentares e a extinção do sedentarismo. Abre-se um leque de
possibilidades para recuperação e até mesmo de cura. Vários depoimentos são
encontrados, bem como os pros e os contras de cada processo, artigos e
pesquisas científicos que demonstram suas possibilidades e impossibilidades,
sucessos e derrotas. Acima de tudo convém ficar atento, pois uma medicação só
pode ser retirada sob orientação médica, que a partir de exames laboratoriais e
físicos, constata a reversão do problema.
Porque tantos problemas com a saúde?
A revolução industrial que aconteceu
nos séculos XVII e XIX substituiu o trabalho manual pelo feito por máquinas.
Antes a população era responsável em produzir o que consumia. Essa revolução
com visão de oportunidades comerciais maquiou a vida cotidiana com o intuito de
tornar mais fácil a vida das pessoas que agora trabalhando várias horas e
distantes de casa, não tinham como preparar sua alimentação. Porém a facilidade
necessitava de conservantes e toda química para duração dos produtos
alimentícios que precisavam durar mais nas gôndolas. A produção em larga escala
tornou o solo pobre e hoje é quimicamente enriquecido e porque não tem produtos
orgânicos acontece a invasão das lavouras por pragas que não tem mais
predadores e se fica necessário o uso de agrotóxicos para combatê-los e ocorre
um círculo vicioso, onde se usa o ruim para combater o pior.
Outro fator que contribui para os
problemas de saúde, são os “fast food’s” que são práticos substituem a
alimentação balanceada da população, ainda tem a inaceitável substituição da
água por refrigerantes e sucos que exageram no açúcar (alimento do câncer )
para cobrir o sódio necessário para a conservação. Se refrigerantes fossem bons
haveria no planeta fontes e nascentes deles, não concordam? Felizmente muitas
pessoas têm acordado para essa realidade e oferecem ideias para combater esse
“facilitarismo alimentar” e outra acatam essa ideias e estão conseguindo
resultados visíveis em seu estilo de vida. A indústria alimentícia e
farmacêutica pode ser prejudicada quando o seu comprador resolve mudar hábitos
alimentares buscando o natural, o melhor e a qualidade. Viver bem com a
praticidade da indústria ou viver mais e com saúde? Nós somos capazes de
organizar o tempo o nosso favor. Sua saúde é seu bem mais precioso. Escolhas
são vitais, de que adianta viver com facilidades e chegar à longevidade doente
incapaz. Melhor é cultivar bons hábitos escolher seu alimento e ter um final de
vida saudável independente de toda medicação que nos querem “enfiar” dizendo
que é o melhor.
A polêmica do momento é o “óleo de
Coco”, é certo que tem pessoas desinformadas, ou mesmo equivocada achando que
óleo de coco é remédio e emagrece. Não ele não faz reduzir medidas ou massa
gorda, são os hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada e exercícios
físicos regulares que possibilitam a perca de massa gorda. Nos dois casos as
orientações de profissionais ligados a saúde e bem estar fazem toda a
diferença, diria até indispensável. Toda gordura é calórica, portanto coerência
é fundamental, comparar o óleo de com os demais óleos vegetais de grande
disponibilidade e preço baixo nas gôndolas do supermercado é inadmissível, pela
quantidade de gorduras polinsaturadas e sua oxidação quando levamos ao fogo. Sabe-se que
o preparo destes óleos para que tenham uma boa aparência por longo tempo é
prejudicial e usado em fritura pior ainda. Então não fazemos fritura em casa,
mas refogamos o alimento dourar no óleo, isso é uma fritura disfarçada,
portanto as frituras não estão longe de nossas cozinhas e essa mudança é um
habito diferente a ser cultivado. A redução de frituras e do uso de óleo no dia
a dia acarreta em perda para o comércio. Falo pelo meu caso em que um litro de
óleo durou meses em minha casa e não precisei comprá-lo mais o que significou
uma grande economia mensal financeiramente sem dizer a saúde, mas é com certeza
perda para o estabelecimento onde faço minhas compras, que já foi observada
pelo proprietário, pois compramos para pagar mensalmente - coisas de interior –
e houve uma queda no valor a ser pago.
Outra febre contestada ultimamente é
a de comer de três em três horas, alguns especialistas sugerem que com essa
dieta nosso corpo não descansa o que pode acarretar mal a saúde. Porém outros
garantem que o consumo acelera a queima calórica é claro que estes alimentos
devem ser muito bem balanceados e não qualquer tipo de alimento. Com isso muita
gente come sem parar e acha que vai perder medidas. Porque a indústria é contra
o jejum? Simples, a partir do momento que você deixa de comer alguma refeição
diária acontece uma contensão de gastos financeiros, e assim para uma empresa
isso significa muito, façamos um calculo básico e poderemos ver a diferença. É
evidente que tem pessoas que de forma alguma podem ser adeptas a alguma forma
de jejum alimentício, por isso há a necessidade de avaliação de um profissional
da saúde. Tudo com parcimônia, sempre.
Se informe, se cuide não custa nada,
melhor é ter um tempo pesquisando sobre saúde do que passar horas para ver como
seu “amigo” está na rede social, lembre-se e observe aquela cara de felicidade
é selfie, nem sempre ela existe, já vi gente triste abrir o maior sorriso do
mundo para fazer uma selfie e voltar imediatamente à sua tristeza. Deixemos a "paranoia medicamentosa" que parece resolver tudo, bem como a alimentação que
chega fácil demais e busque mudar seus hábitos, relaxe, respire e curta esse
momento que é breve, mas pode ser bem vivido, acordando mais cedo o dia fica
maior e poderemos preparar nosso alimento e buscar formas saudáveis para nossa
vida. Se quem sabe não quer ensinar nos deixe procurar aprender a ter uma vida
mais saudável.
Saúde, sempre.
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